No inicio de fevereiro, o jornalista Carlos Caldeira deu entrada na Câmara de Vereadores de Porto Velho com mais um pedido de impeachment do prefeito Hildon Chaves (PSDB).
Na denúncia, o jornalista acusa o prefeito de prática de crime político administrativo e de improbidade administrativa, citando os artigos 11 e 12 da lei 8.429 de junho de 1992.
Na inicial, Caldeira cita vários problemas como falta de transporte escolar rural, deficiência no atendimento da saúde municipal, promessas não cumpridas e o mais grave, uma AIJE – Ação de Investigação de Justiça Eleitoral em razão de uso de máquina pública nas eleições de 2018 para o governo de Rondônia.
Segundo investigação que embasou a AIJE, o prefeito liberou funcionários no período da tarde para fazer serviço de formiguinha. Também realizou uma reunião no Clube Kabanas para comissionados, onde dividiu palco com o ex-assessor Guilherme Erse.
Vale ressaltar que nesta reunião no Kabanas, militantes colaram adesivo de campanha até na viatura do serviço de inteligência da polícia. Abuso do poder econômico também está sendo investigado.
BATIDA POLICIAL
Após mais de 40 dias de monitoramento, a Polícia Federal fez uma ação de busca e apreensão no dia da eleição nas casas de Guilherme Erse e do secretario William Prestes, onde foi aprendido grande material comprovatório de supostos ilícitos eleitorais.
Também foram apreendidos telefones celulares, aonde veio a tona os grupos de Whatsapp da campanha, onde as conversas revelam uso da máquina pública em benefício da candidato.
E AGORA
Com o pedido de impeachment, a Câmara de Vereadores deve analisar pedido e decidir pelo acatamento da denúncia ou arquivamento.
Analistas políticos garantem que o prefeito não corre nenhum risco de ser cassado, já que detém a maioria de vereadores inclusos na base aliada, com alguns edis sendo beneficiados com dezenas de cargos na estrutura da prefeitura de Porto Velho.
Fonte: RONDONIAOVIVO
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