Um tema percorreu ontem os comentários políticos em Rondônia e me chamou a atenção. Trata-se da “economia” que alguns órgãos públicos fizeram no ano de 2019. Existe até a decisão “generosa” de alguns deles em destinar a economia feita para a realização de ações específicas que, segundo alguns analistas, atenderão a interesses políticos, também específicos.
Não quero entrar nessa discussão sobre o uso que será dado à “economia” feita, o momento não é adequado.
Quero tratar de um debate que se arrasta há muito tempo e está embutido numa questão muito complexa, que opõe esquerda e direita: Qual é o tamanho ideal do Estado? Para mim, o tamanho que resolva efetivamente os problemas das pessoas, pobres e ricas.
Mas, enquanto não se define isso, e enquanto os problemas de saneamento, saúde, segurança, de infraestrutura, educação, assistência social (idoso, criança e adolescente), emprego, meio ambiente, qualificação profissional, não estiverem resolvidos, não pode haver “economia” pelos governos. Já não existem recursos suficientes para nada (pelo menos esse é o discurso, e a qualidade do que chega aos cidadãos comprova isso), por quê economizar?
Se os governos gastam mal, portanto o que já é pouco fica menor ainda, economizar pra quê?
Tem que gastar tudo, e gastar bem, para que possa entregar mais e melhor aos cidadãos – e preencher vazio históricos que penalizam gerações de famílias..
Além disso, qual é a transparência que será dado em relação ao montante economizado?
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