IML do Rio confirma causa da morte de Juliana Marins após queda
Perícia realizada no Brasil confirma que a publicitária de 26 anos sofreu hemorragia interna após cair de grande altura. Laudo aponta impacto único e violento, sem sinais de agressão. Família suspeitava que ela pudesse ter sobrevivido mais tempo sem receber socorro

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de uma queda de grande altura durante uma trilha na Indonésia. O laudo final foi elaborado pelo Instituto Médico-Legal (IML) no Brasil, após o corpo ter sido repatriado, e indica que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por múltiplas lesões em órgãos vitais, resultantes de um impacto de alta intensidade.
Os legistas também descartaram sinais de agressão, luta ou qualquer tipo de contenção antes da queda. As escoriações observadas no corpo foram atribuídas ao contato com o terreno após o impacto, reforçando a hipótese de um acidente solitário. Não foram detectados indícios de consumo de substâncias ilícitas, desnutrição ou fadiga extrema. O laudo também mencionou sinais de ressecamento nos olhos e lesões musculares associadas ao trauma.
O relatório técnico considerou, ainda, que fatores ambientais podem ter contribuído para o acidente, como o isolamento da área, o desgaste emocional e as condições exigentes da trilha, que podem ter provocado desorientação e comprometido a capacidade de Juliana de tomar decisões seguras.
A autópsia foi solicitada pela família com o apoio da Defensoria Pública da União, diante de incertezas quanto ao atestado de óbito emitido inicialmente pela Embaixada brasileira em Jacarta, que se baseava exclusivamente na perícia realizada na Indonésia e não detalhava com precisão a dinâmica da morte.
Com o inquérito finalizado, as autoridades brasileiras consideram o caso encerrado do ponto de vista criminal, classificando a morte como acidental.
Fonte: Notícias ao Minuto
Comentários