
O implante contraceptivo hormonal Implanon passa a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir desta segunda-feira (1º), para pessoas de 18 a 49 anos de idade.
Com o implante não existe o risco de esquecer de tomar o anticoncepcional diariamente, “o que oferece mais segurança em relação a uma gestação, que, quando ocorre na juventude, muitas vezes não é planejada e pode representar riscos para a mãe e o bebê”, acrescenta.
A médica ressalta, contudo, que o implante não é indicado para todas e que cada paciente deve passar por avaliação médica individualizada.
O método não deve ser utilizado por mulheres com histórico atual ou prévio de câncer de mama, doença hepática grave (como cirrose descompensada ou tumores hepáticos), sangramento vaginal de causa não esclarecida ou hipersensibilidade conhecida ao etonogestrel, substância ativa do implante.
Embora o procedimento seja seguro, podem ocorrer efeitos adversos como hematoma, dor ou inchaço no local da inserção. Em casos mais raros, pode haver infecção local, geralmente associada a erro técnico durante o procedimento.
O Implanon e o DIU são métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, oferecidos pelo SUS e com cobertura obrigatória pelos planos de saúde. A principal diferença entre eles está na eficácia: o Implanon apresenta taxa de falha de 0,05%, enquanto a do DIU varia de 0,2% a 0,8%, dependendo do tipo.
Em caso de recusa de serviços obrigatórios, o segurado deve procurar a operadora e, se não conseguir resolver o problema, deve acionar a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) por meio dos canais oficiais.
“A Abramge reafirma seu compromisso com o fortalecimento do sistema de saúde suplementar, de forma a garantir não apenas a continuidade da assistência aos 52,9 milhões de beneficiários de planos de saúde, mas também sua expansão com sustentabilidade e qualidade”, afirmou na nota.
Fonte: FOLHAPRESS
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