DestaquePolíticaPorto VelhoRondônia

A felicidade pelas virtudes: Uma perspectiva ético-axiológica, Por Adriano Tavares

A felicidade através das virtudes: alma, ética e valores axiológicos, segundo Adriano Tavares, professor especialista em educação

Todos nós, seres humanos, almejamos ser verdadeiramente felizes. De fato, essa é a nossa maior busca. Mas, afinal, o que é felicidade?

O filósofo Aristóteles, conhecido como “o mestre” por ter sido pioneiro no estudo sistemático de diversos ramos do conhecimento humano, afirmava que o bem é o objetivo de todas as ações do homem. No entanto, é preciso compreender o que realmente significa esse “bem” ou, mais especificamente, o “bem supremo”. Segundo Aristóteles, o bem supremo é a felicidade. Porém, ele também reconhecia que a felicidade não é a mesma para todos. Alguns a colocam no prazer, outros na riqueza, outros ainda na saúde. Isso depende da natureza de cada indivíduo.

Aristóteles ainda afirmava que a alma é o que distingue os seres humanos dos demais animais, e que sua atividade virtuosa é o que nos permite alcançar a verdadeira felicidade. Quando a alma é bem treinada e guiada pela razão, ela se eleva a estados de realização e bem-estar.

A palavra “felicidade” tem origem no latim felicitas, que significa fértil, próspero ou afortunado. A felicidade pode ser considerada a mais bela busca de toda a formação humana. Todos queremos, em essência, ser felizes. Mesmo diante de momentos de tristeza ou alegria, sorrisos ou lágrimas, compreendemos que essas experiências fazem parte da nossa condição humana — e que também se aprende com a dor.

Desde a infância, nossos pais nos ensinam sobre os valores da vida. É comum que nos transmitam noções de certo e errado, contribuindo assim para a construção de nossa ética e, consequentemente, de nossa moral. Ao crescermos, vamos percebendo que a felicidade não está nos bens materiais, nos prazeres momentâneos ou na riqueza. Ela se revela, isso sim, no cultivo das virtudes que nos são ensinadas por nossos pais, pela escola e pela vida.

A felicidade, nesse sentido, está intimamente ligada à ética e à moral — ao agir virtuoso. Valores como honestidade, bondade, generosidade, lealdade, verdade, fidelidade e compaixão são expressões da alma virtuosa. E mais do que isso: a felicidade se manifesta quando ajudamos os outros sem esperar nada em troca. Isso representa o desenvolvimento da reta razão, conforme ensinava Aristóteles.

O termo “psique” significa “alma”, e, por isso, podemos dizer que psique e felicidade estão intrinsecamente ligadas. A psique, entendida como o conjunto das funções mentais que orientam nosso comportamento, é o que nos impulsiona na busca da verdadeira felicidade.

Adriano Tavares, professor de Ensino Superior, pedagogo e especialista em diversas áreas da educação, acredita que é possível ser feliz vivendo com honestidade, respeitando as diferenças, sem julgar e buscando sempre a compreensão mútua. Para ele, a verdadeira felicidade só pode ser alcançada por meio da prática da moral, da ética e do respeito ao próximo.

Se quiser, posso adaptar esse texto para um artigo científico, uma redação escolar ou uma apresentação oral. Deseja que eu faça isso?

Comentários

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo