A Caixa Econômica Federal anunciou que vai abrir todas as suas agências uma hora mais cedo na sexta-feira (21/7), o chamado “Dia do Desenrola”.
O objetivo é ampliar as renegociações de dívidas por meio do programa Desenrola Brasil, lançado pelo governo federal.
De acordo com a Caixa, a procura por renegociação de dívidas em seus canais de comunicação foi o dobro do esperado em apenas dois dias de atendimento.
“A Caixa já baixou dos cadastros externos de restrição de crédito a dívida de até R$ 100 de 225 mil clientes. Nesta sexta-feira, faremos o Dia do Desenrola, uma mobilização dos empregados para atender a população de forma mais direcionada, inclusive com a presença de dirigentes do banco em unidades espalhadas pelo país”, afirma a presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, que está balançando no cargo.
Os bancos que fazem parte do Desenrola se comprometeram a “limpar o nome” dos clientes que tinham dívidas de até R$ 100 até o dia 31 de dezembro de 2022 – e para as quais o débito se mantém aberto. O Ministério da Fazenda, por sua vez, promete acelerar o processo de reconhecimento de créditos tributários dos bancos.
Em linhas gerais, a cada R$ 1 em dívida renegociada, os bancos terão R$ 1 a mais para novos empréstimos, graças à antecipação do crédito tributário que seria pago ao longo do ano.
Condições de renegociação
Em geral, os bancos oferecem condições de renegociação vantajosas, com prazos mais longos. Os maiores prazos são os do Santander e do Banco do Brasil, nos quais é possível quitar as dívidas em até 10 anos (120 parcelas).
Na Caixa, o prazo é de 8 anos (96 parcelas). O Bradesco oferece 5 anos de prazo (60 parcelas).
O menor período de parcelamento oferecido é o do Banco Inter, de 3 anos (36 parcelas).
Descontos
Os bancos não divulgaram as taxas de juros que serão cobradas nos refinanciamentos, mas prometem bons descontos. No Banco do Brasil, quem pagar à vista terá um desconto de 96%. Na Caixa, a redução varia entre 40% e 90%.
Fonte: Metropoles
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