- REPRESÁLIA
Facções estão agindo em represália a ocupação das forças policiais no Residencial Orgulho do Madeira, na zona leste da Capital, e também pela morte de um criminoso de 16 anos, integrante das facções, que trocou tiros em um confronto com as forças policiais. Ainda no início da noite passada, vários áudios compartilhados, e, ao que indica, são conversas e ordens para que os criminosos iniciem a ação incendiária. Segundo fontes do COLUNA DA HORA, esse conteúdo foi extraído de grupos nas redes sociais onde os criminosos coordenam os atos terroristas. Há indícios de que as ordens são ditadas de dentro dos presídios.
A pergunta que não quer calar
Como os custodiados pelo sistema carcerário conseguem aparelhos celulares para se comunicar e dar ordens para facções? De que forma esses celulares conseguem burlar o sistema? Há uma investigação sobre a facilidade do acesso aos celulares dentro do sistema prisional?
- OUTRA PERGUNTA
Porque a Secretaria estadual de Justiça não bloqueia o sinal de celular nos presídios?
- A POPULAÇÃO
Muitas pessoas estão com medo de até onde vai essa escalada da violência. O Governo precisa trabalhar de forma eficiente e com uma gestão de crise mais aprofundada, mais habilidosa e estratégica. Daqui a pouco vão começar a atear fogo nas residências, o que quase aconteceu ontem à noite, quando tocaram fogo em um veículo particular em Vista Alegre do Abunã.
- SANTA CATARINA
No ano passado, o Estado de Santa Catarina também sucumbiu aos ataques do crime organizado e houveram grandes escaladas de violência com os faccionados atacando em dias estratégicamente coordenados. Foram três ondas de ataque e a primeira foi justamente igual a que está acontecendo em Rondônia, mais especificamente, na Capital e distritos. Começaram com o artefato caseiro conhecido por coquetel molotov e depois evoluiu para a segunda onda com ataques de chacina onde haviam aglomerações. Muita gente inocente foi vítima e perdeu a vida.
- RONDÔNIA
Assim como o ocorrido no sul do Brasil, se não cuidarem logo poderemos ter uma segunda onda. É isso que precisa ser evitado com urgência. A Força Nacional já está nas ruas de Porto Velho e é um ótimo aliado nessa guerra.
- O GOVERNO
Logo após o início das ocorrências, a Polícia Civil abriu um gabinete de crise para atuar nas investigações e resposta aos crimes. Até o momento, um fato tem sido apontado como o principal para o começo dos ataques: a intervenção contra a criminalidade na comunidade do residencial Orgulho do Madeira. Mas essa vigilância teve motivos fortes para acontecer.
Fonte: Coluna da Hora
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