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DECEPÇÃO: Aleks Palitot abre mão de suas bandeiras e se exime de fiscalizar “vacinas” de Hildon Chaves

Ao que se parece, o vereador Aleks Palitot (PTB) não quer abrir mão de suas NOVAS convicções políticas e continuará a defender o malfadado projeto de compra de vacinas do prefeito Hildon Chaves (PSDB). Até agora, o vereador não deu uma posição oficial sobre sua precipitada defesa feita ao prefeito no episódio da compra das vacinas.

A semana promete: está semana haverá audiências públicas na Câmara Municpal de Porto Velho, e também sessão plenária ordinária da Casa. É a atmosfera ideal para que Aleks Palitot mostre que ainda tem a credibilidade de seu eleitorado e encabece, ou seja, autor de um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.
A julgar pelas declarações de Hildon Chaves, que vai insistir na compra das vacinas (até viajou para o Rio de Janeiro para saber mais sobre o tal escritório implodido pela Polícia), teimando em concretizar um negócio, Palitot demonstra que vai ficar calado e não contrariar a decisão do prefeito. Triste fim de um ex-legítimo representante do povo.

Márcio Martins é cunhado de Palitot e exerce cargo de consultor nas PPP da PMPV

Ao que tudo indica, Palitot teve um pedido irresistivelmente impossível de se recusar, a ponto de mudar radicalmente da noite pro dia: o cunhado dele, Márcio Martins (economista) é um dos principais nomes da administração Hildon Chaves nas análises das PPP (Parceria Público-Privadas) do Município, responsável, por exemplo, pelo projeto de saneamento básico da capital.
Palitot foi cooptado por alguém que é influente na administração (Márcio Martins nunca aparece, mas goza de extremo prestígio entre os secretários municipais). Não se sabe se esse silêncio teve um preço, mas Palitot certamente recebeu uma proposta no mínimo encorajadora, a ponto de abrir mão de suas convicções e se tornar um aliado de primeira hora.

Palitot certamente poderá ter alguns cargos comissionados extras para acomodar seus colaboradores de campanha, ainda mais ele, que pode se lançar deputado estadual já em 2022 por imposição do próprio partido. Sem recursos, estar ao lado do Rei vai lhe garantir mais estrutura para a disputa e não deixá-lo refém na dependência de dinheiro do partido.
Independente do que tenha havido, perde Palitot, que se enfraquece politicamente como principal figura da oposição, perde também o Município que deixa de ter um representante vigilante que sempre se esteve à frente dos grandes debates de interesse da população.


Fonte: Brasil364

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