sexta-feira, novembro 22, 2024

Filme dos Mamonas Assassinas usou vários itens originais da banda. Veja quais

Um filme sobre os Mamonas Assassinas chega ao cinema no dia 28 de dezembro e vários itens originais da banda foram usados no longa

No dia dois de março desse ano fizera 26 anos da morte dos Mamonas Assassinas. O grupo que conquistou milhões de brasileiros morreu em 1996, em um trágico acidente de avião. A aeronave em que eles estavam se chocou contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.

Os Mamonas Assassinas, na época, experimentavam o auge da fama, do carinho do público e da criatividade através de suas letras. O grupo formado por cinco membros, Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, conquistou todo o país com suas músicas e o seu jeito um tanto quanto maluco.

Por mais que já se passaram mais de duas décadas da morte dos Mamonas Assassinas, eles ainda são bastante lembrados e presentes. Tanto que um filme foi feito para homenagear os cinco membros da banda e irá ser lançado no dia 28 de dezembro nos cinemas de todo Brasil.

O elenco do longa tem atores bem parecidos com os membros originais do Mamonas Assassinas, mas além disso alguns itens chamaram a atenção dos fãs mais atentos aos vários detalhes nas fotos que foram divulgadas pela produtora do filme.

Claro que um dos itens mais conhecidos da banda é a icônica Brasília amarela, que é vista no clipe e na letra da música “Pelados em Santos”. O carro acabou se tornando um dos principais símbolos do grupo e até aumentou as vendas do modelo.

Assim que as primeiras imagens do filme foram divulgadas, o que mais chamou atenção foi o carro do mesmo modelo usado pelos Mamonas Assassinas. Mas claro que surgiu a duvida se ele era o carro original usado no clipe ou uma réplica.

Claro que se for verdadeiro ele traz todo um sentimento a mais para o público. Mas também é super compreensível se ele for uma réplica. “É a original. A família preservou”, disse Edson Spinello, diretor do filme.

Itens especiais

Além da Brasília amarela, Spinello disse que outros itens que aparecem no filme foram realmente usados pelos Mamonas Assassinas. Isso foi feito para garantir a fidelidade e trazer um elemento emocional para o longa.

“Aliás, no filme, não é só a Brasília [Amarela] que está lá, que é a original dos Mamonas. Nós filmamos na casa do Dinho, usamos roupas que eram deles. O Rui usava jaqueta do próprio Dinho, calça do próprio Dinho”, contou ele.

“Os instrumentos eram os dos Mamonas. (…) Conseguimos muito material que a família cedeu gentilmente para que a gente pudesse contar essa história da melhor e mais verossímil maneira possível”, continuou.

O diretor também falou a respeito de como o amor dele pelos Mamonas Assassinas começou e disse que eles eram um cometa que marcou o Brasil de uma maneira avassaladora.

“Eu os acompanhei no tempo que eles eram vivos, porque eles eram fenômenos. Eu, inclusive, gosto de comparar eles como um cometa, porque cometa surge de repente, chama muita atenção e desaparece. Foram um cometa da música popular brasileira”, disse ele.

No começo de tudo, exatamente em 1989, a banda na verdade se chamava Utopia. Os meninos da cidade de Guarulhos começaram a tocar em casas de show da região. Mas a banda Utopia realmente não passou de uma utopia. Eles até tentaram fazer sucesso, gravando mil cópias de um disco. Contudo, o disco foi um verdadeiro fracasso comercial, vendendo pouco mais de 100 cópias.

Então, eles começaram a perceber que a banda Utopia não fazia sucesso. Mas depois de um show, na boate Lua Nua, na cidade de Guarulhos, alguns grandes produtores se interessaram pelo som da banda. Aí nascia os “Mamonas Assassinas do Espaço”. Tempos depois, o nome foi reduzido para Mamonas Assassinas e se tornou o nome oficial da banda.

Em 1995, o grupo explodiu no Brasil, ganhou espaço nas rádios e até um disco de diamante. O sucesso meteórico começou exatamente no dia 23 de junho de 1995. A banda estava vendo um sonho ser realizado, mas que, infelizmente, duraria pouco tempo.

Felizmente, os Mamonas Assassinas deixaram sua marca na história da música brasileira e são uma referência até os dias de hoje. Tanto que, o artista digital Hidreley Diao homenageou o grupo de uma forma diferente.

A homenagem feita por Diao veio com a ajuda de inteligência artificial. Ele fez uma simulação de como os membros do Mamonas Assassinas estariam atualmente caso eles estivesse vivos. Essa versão “cinquentona” deles chamou a atenção de todos nas redes sociais.

“Foi um ato de fã, pois gosto dos Mamonas Assassinas desde criança. Eu aproveitei a data, pois acreditava que muitos seguidores gostariam de ver essa homenagem. A postagem foi muito bem recebida, várias pessoas mandaram mensagens comentando sobre isso”, disse ele em entrevista.

O artista ainda revelou que usa o seu perfil no Instagram, com mais de 190 mil seguidores, para compartilhar sua arte. O mais interessante é que Diao diz ser autodidata na área que faz o seu trabalho e está sempre buscando desafios nesse trabalho com a inteligência artificial.

“Está sendo incrível. Estou recebendo carinho de toda a parte do mundo. Os Mamonas Assassinas têm fãs em todos os lugares. Isso está me inspirando a fazer novas artes. A repercussão está trazendo outros trabalhos, pessoas estão encomendando fotos de seus entes queridos que partiram cedo demais”, pontuou o artista.

Fonte: Fatos Desconhecidos

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