Funcionários demitidos pela rede de supermercados Gonçalves protestam em frente ao TRT, em Porto Velho

Dezenas de trabalhadores do Supermercado Gonçalves que abriu falência há vários meses estão protestando em frente ao prédio da Justiça do Trabalho, em Porto Velho, para cobrar o recebimento das verbas rescisórias.

Eles foram demitidos já 3 meses e não receberam salários e, segundo eles não foi depositado sequer o FGTS. Daqui há pouco acontece uma audiência com os advogados da empresa, a Justiça Trabalhista e uma comissao de trabalhadores.

Segundo informações, foi realizada uma reunião entre o juiz do trabalho e uma comissão de trabalhadores, mas nada foi resolvido.

Ainda de acordo com as informações, inicialmente, serão calculados tudo que é devido, numa única reclamação trabalhista.

Mais de 400 funcionários estão sem receber seus direitos. Uma dívida que chega a R$ 13 milhões. No total, R$ 180 milhões são devidos entre pagamento de fornecedores e salários e rescisão de funcionários

Antes da crise que o levou à bancarrota, o Grupo Gonçalves tinha dez lojas e duas indústrias em Rondônia e no Acre.

Em junho de 2016, o próprio Grupo Gonçalves escancarou a crise que o levaria à falência.

Naquele ano, o Grupo Gonçalves entrou na justiça rondoniense com pedido de recuperação judicial – medida jurídica que tem como objetivo evitar a falência.

A ação impetrada pelo Gonçalves, que tem à frente o empresário José Gonçalves, foi distribuída à uma das varas da capital, Porto Velho.

HISTÓRIA

O empresário José Gonçalves, dono da rede de Supermercado Gonçalves é pioneiro em Rondônia. Chegou no povoado do Jaru com o irmão João Gonçalves e abriram a Casa Gonçalves, em 1974, uma loja de secos e molhados.

Cresceram junto com Rondônia. Fizeram fortuna e se separaram. José ficou a rede Supermercados Gonçalves e o João com a rede Irmãos Gonçalves, o segundo nome do empreendimento que se espalhou pelo estado e chegou até ao Acre.

Fonte: VIA RONDÔNIA

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