Hildon Chaves realiza desmonte da EJA em Porto Velho -Por Samuel Costa

No dia 11.01.19 chegou, para a surpresa dos profissionais de educação das escolas que possuem EJA “educação de jovens e adultos” no período noturno, o oficio circular nº 6/2019 informando o encerramento das turmas de educação de jovens adultos em 11 escolas municipais, deixando de atender vários alunos das localidades próximos a essas escolas. Sem contar a falta de respeito pelo profissionais lotados nessas unidades que gozavam de suas férias regulamentares.

Os alunos da EJA possuem particularidades essenciais, dentre elas se sentir mais motivado por ter próximo a sua residência uma escola que possa lhe atender e facilitar seu acesso a educação, negado pelo prefeito Hildon Chaves através da SEMED quando fechou escolas.

Os jovens e adultos que frequentam essas escolas são trabalhadores que lutam para superar suas condições de vida (moradia, saúde, alimentação, transporte, emprego e etc) que estão na raiz do problema do analfabetismo. O desemprego, os baixos salários e as péssimas condições de vida comprometem os seus processo de alfabetização. É bem sabido que esses alunos trabalham durante o dia inteiro em outras atividades e muitas das vezes iam para as escolas direto do trabalho, agora como irão se deslocar para escolas distantes de suas residências? Quando a escola perde essa função ela passa a representar a negação de um direito constitucional para o cidadão, decorrentes de um conjunto de dificuldade sociais. As dificuldades são muitos e não únicos da educação, e principalmente na EJA. Dificuldades essas desconsideradas e não respeitadas pelo secretário de educação.

Segundo MOACIR GADOTTI “Tão importante quanto o direito à escola é garantir que o sistema escolar de um país se ajuste para satisfazer as necessidades de todos os alunos. É necessário tornar a aprendizagem mais significativa para todos, terem propostas alternativas que estejam comprometidas com uma educação de qualidade para esses jovens e adultos”.

O encerramento das turmas nessas escolas não é a solução para o problemas dos gastos da SEMED. O Secretário de educação justifica esses fechamento com a desculpa que tem que cortar de gastos, portanto priva, os alunos já com dificuldades apresentadas pela condição social, de ter uma escola próximo a sua comunidade e assim tendo que gastar recurso que não possui com locomoção se quiser estudar. Se essas escolas conseguirem resgatar, salvar um aluno que seja por semestre já cumpri sua função como unidade educativa.

Fica a seguinte indagação! Até quando o prefeito Hildon Chaves continuará a perseguir os trabalhadores em educação?

Fonte: Samuel Costa

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