
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o ativista brasileiro Thiago Ávila, que integrava um grupo de ativistas detidos por Israel em um barco que tentava chegar a Gaza com ajuda humanitária, vai retornar ao Brasil.
Segundo o Itamaraty, Ávila chegou ainda na segunda-feira 9 ao aeroporto de Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel, e de lá voaria de volta ao País. Funcionários da Embaixada do Brasil em Tel Aviv foram enviados ao aeroporto para garantir “tratamento digno” a Ávila.
Horas antes, o MRE tinha divulgado nota informando que acompanhava o caso de perto. “Ao recordar o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais, o Brasil insta o governo israelense a libertar os tripulantes detidos”, dizia o texto.
Ávila era um dos 12 ativistas a bordo do barco Madleen, do projeto Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), que tentava chegar a Gaza pelo Mar Mediterrâneo quando foi interceptado pelas Forças Armadas de Israel. A sueca Greta Thunberg também estava na embarcação.
Já na terça-feira 10 (pelo horário local), o governo israelense informou que todos os passageiros da embarcação tinham sido levados ao aeroporto para deportação, e ameaçou: “Quem se negar a assinar os documentos de deportação e sair de Israel será levado à autoridade judicial”.
A FFC se apresenta como um movimento internacional não violento de solidariedade aos palestinos. O barco zarpou da Itália no último dia 1º. Os voluntários informaram que levavam comida, fórmulas alimentares para bebês e medicamentos para civis em Gaza.
Fonte: Carta Capital
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