A viagem do prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), ao distrito de Calama, no baixo Rio Madeira, teve um contratempo inesperado que transformou a missão oficial em uma experiência ainda mais marcante. A embarcação que levava o gestor e sua equipe apresentou problemas mecânicos e acabou ficando à deriva no meio do rio, sob o forte calor amazônico.
Logo no início da gravação feita por ele mesmo, Léo comentava de forma otimista: “Estamos chegando já em Calama. Daqui a uns 20 minutos a gente apoita”. No entanto, a lancha acabou quebrando pouco depois, forçando todos a aguardarem ajuda no meio do trajeto.
Com bom humor, o prefeito registrou o momento: “É isso aí, gente! Nós estamos parados aqui no meio do rio. O barco, ou melhor, a lancha quebrou. Tem uma comunidade logo ali. Estou ouvindo barulho. Devem estar vindo dar o socorro aqui para a gente”.
Minutos depois, a ajuda chegou. Um barco da própria comunidade se aproximou para rebocar a embarcação oficial.
“Estamos sendo guinchados aqui pelo barco da comunidade, que nos levará até a margem. Esse é o nosso ‘Madeirão’, é a nossa vida ribeirinha”, comentou Moraes, ressaltando que esse tipo de situação é comum para quem vive na região.
Apesar do imprevisto, a agenda seguiu normalmente. A visita ao distrito teve como principal objetivo acompanhar a entrega de serviços básicos à população ribeirinha, que enfrenta dificuldades por causa da cheia do Rio Madeira. A ação contou com a distribuição de cestas básicas, hipoclorito de sódio, água potável e outros insumos emergenciais.
“Viemos acompanhar a região do baixo Madeira e os serviços prestados de forma integrada pela Defesa Civil, neste momento tão desafiador que nossos ribeirinhos estão enfrentando”, concluiu o prefeito.
A situação vivida por Léo Moraes reforça os desafios logísticos e sociais enfrentados diariamente pelas comunidades da Amazônia, além de destacar a importância da presença do poder público nos territórios mais distantes da capital.
Fonte: Oobservador
Comentários