
Um militar, membro de uma corporação do Mali, tinha sido capturado durante um ataque ao campo de Sokolo, em 26 de janeiro, que matou 20 pessoas e feriu cinco outras entre as forças malianas, provocando, de acordo com o Governo, “quatro mortos no lado inimigo”.
O Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM, na sigla francesa), principal aliança ‘jihadista’ no Sahel, e com ligações à Al-Qaida, reivindicou o ataque e alegou ter feito refém três militares.
Um militar citado pela agência France-Presse referiu que se trata de um marechal que “andou 80 quilômetros para chegar” a um posto da corporação, em Niono, e que agora está em Ségou, onde recebe assistência médica.
“Ele está se saindo bem”, disse um responsável da enfermaria militar em Ségou, acrescentando que o homem “escapou da vigilância” antes de entrar num rio e se “aproveitar dos arbustos” para chegar a Niono.
A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado em 2012, quando vários grupos rebeldes e organizações fundamentalistas tomaram o poder do norte do país durante 10 meses.
Os fundamentalistas foram expulsos em 2013 graças a uma intervenção militar internacional liderada pela França, mas extensas áreas do país, sobretudo no norte e no centro, escapam ao controle estatal e são, na prática, geridas por grupos rebeldes armados.
Fonte: NOTÍCIAS AO MINUTO
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