O ministério da Justiça lançou nesta quinta-feira (30) uma plataforma com o objetivo de fortalecer o combate ao crime organizado no país. Trata-se de uma lista com nomes, imagens e dados dos bandidos mais procurados do Brasil, disponibilizada no portal da pasta.
De acordo com o Ministério da Justiça, a lista, que atualmente conta com 26 nomes, será atualizada mensalmente. A plataforma pode ser acessada pelo endereço: www.novo.justica.gov.br/procurados/capa_interna
“São indivíduos extremamente perigosos, todos eles com mandados de prisão, decorrentes de condenações ou prisões cautelares. Alguns deles, inclusive, não se exclui a possibilidade que estejam foragidos no exterior, e a divulgação dessa lista tem a virtude de facilitar que esses indivíduos sejam encontrados, os mandados sejam cumpridos e eles sejam levados às cortes de Justiça ou para que as condenações sejam cumpridas e eles possam responder pelos crimes”, divulgou o ministério.
Página mostra os mais procurados
O banco com os nomes foi elaborado a partir de informações dos estados e com dados públicos, fornecidos pelo Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A lista tem como foco os criminosos condenados por atuarem em mais de uma unidade da federação.
De acordo com a pasta, a análise seguiu 11 critérios, entre os quais:
- atuação interestadual e transacional (criminoso que é do Brasil, mas que atua em outros países também);
- rede de relacionamento;
- posição de liderança em organização criminosa violenta;
- capacidade financeira.
A escolha dos nomes, segundo o MJ, levou em conta a avaliação de profissionais com experiência e atuação em crimes violentos e de agentes policiais estaduais e federais.
O projeto não leva em consideração os criminosos com atuação local e crimes que não possuam vínculo com organizações criminosas.
Moro disse que a divulgação de uma lista desse tipo “não era uma prática no Brasil”, apesar de ser uma iniciativa comum em sites de agências policiais ou ministérios de segurança pública de outros países.
Fonte: PAINEL POLÍTICO
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