
A economia registrou desaceleração de 0,15% em agosto, na comparação dessazonalizada com julho, segundo dados do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br, a prévia do PIB), divulgados pelo Banco Central (BC), nesta sexta-feira (15/10). Segundo a autarquia, apesar da queda no mês, no acumulado em 12 meses o índice aponta alta de 3,99%.
Comparado ao mesmo mês de 2020, o índice também se mantém em alta de 4,74%, especialmente em razão da baixa base de cálculo registrada no ano passado. A queda foi acima do esperado por especialistas, uma vez que no mês anterior, o indicador teve alta de 0,23%, taxa que foi revisada para 0,6% posteriormente. A expectativa segundo pesquisa da Reuters, por exemplo, era de um recuo de 0,05% em agosto.
Na média dos últimos três meses, o IBC-Br teve alta discreta de 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em julho. Segundo a autarquia, a queda do indicador em agosto foi puxada pela desaceleração de 0,7% da produção industrial e de 3,1% das vendas do varejo durante o período, em especial do recuo de 2,5% nos setores de vendas de veículos, motos, partes e peças, e de material de construção. O recuo poderia ter sido ainda maior, não fossem as altas consecutivas no setor de serviços, que em agosto cresceu 0,5%.
Utilizado como principal indicador para acompanhamento mensal e cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), O IBC-Br acompanha com frequência a evolução da atividade econômica, observando as tendências de cada trimestre.
Fonte: Correio Brasiliense
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