
Quase todos os jogadores do Fluminense e seu técnico, Renato Gaúcho, usaram a expressão “cabeça erguida” após a derrota por 2 a 0 para o Chelsea, nas semifinais da Copa do Mundo de Clubes. O tom era de valorização da surpreendente campanha nos Estados Unidos, mas houve também reclamações.
“O defensor estava em uma posição natural”, afirmou Letexier, pelo sistema de som do estádio, justificando sua decisão final. O Fluminense não voltaria a balançar a rede no Mundial e, com mais um gol sofrido no segundo tempo, mais um de seu ex-jogador João Pedro, deu adeus à competição nos Estados Unidos.
“A gente tem que olhar para aquilo que fez e voltar de cabeça erguida. Nem o mais otimista torcedor poderia imaginar que a gente pudesse chegar às semifinais”, afirmou o zagueiro e capitão Thiago Silva. “É claro que é triste. A gente almejava chegar à final do campeonato, mas deu o nosso máximo. É parabenizar o Chelsea pelo jogo que fizeram”, concordou o meio-campista Nonato.
O Fluminense não era apontado entre os favoritos do Mundial, mas, com uma capacidade de investimento menor do que as de Flamengo, Palmeiras e Botafogo, foi o brasileiro que avançou mais. Na primeira fase, teve uma vitória (contra Ulsan HD) e dois empates (Borussia Dortmund e Mamelodi Sundowns). No mata-mata, derrotou Inter de Milão, vice-campeão europeia, e Al Hilal.
“É um sentimento de frustração. Estivemos muito perto do nosso grande objetivo, do nosso grande sonho. Saímos de uma competição que nos deu muita expectativa. É pedir desculpa por não ter conseguido o nosso objetivo. Brigamos até o fim, demos tudo dentro de campo, fico emocionado. É difícil assimilar”, afirmou o colombiano.
O Chelsea assegurou, na noite desta terça-feira (8), a primeira vaga na final do Mundial de Clubes. Na primeira semi-final da competição, que está decorrendo nos Estados Unidos, os britânicos levaram a melhor sobre o Fluminense com uma vitória, por 2-0, e asseguraram que o jogo decisivo será entre duas equipas europeias.
Com informações da Folhapress e Notícias Ao Minuto
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