sábado, março 8, 2025

Samuel Costa destaca valorização do real e colheitas do Governo Lula

A recente valorização do real frente ao dólar tem sido interpretada por economistas e analistas políticos como um reflexo das medidas macroeconômicas implementadas pelo governo Lula, sob a liderança do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O advogado, professor e cientista político Samuel Costa analisou o cenário atual, destacando que o Brasil pode estar ingressando em um novo ciclo de crescimento e confiança econômica.

Nos últimos 45 dias, o dólar acumulou uma desvalorização de aproximadamente 10% em relação ao real, atingindo a cotação de R$ 5,70 após uma queda de 1,1% no dia 14 de fevereiro. Segundo Costa, esse movimento é impulsionado por fatores como o aumento do fluxo de capital estrangeiro, a redução da percepção de risco sobre a economia brasileira e a atuação do Banco Central na política monetária.

“A taxa de câmbio do dólar apresentou uma queda de 1,1% no dia, sendo cotado a R$ 5,70. Nos últimos 45 dias, a moeda norte-americana acumulou uma desvalorização próxima de 10% em relação ao real. Esse movimento reflete a valorização da moeda brasileira, impulsionada por fluxos de capitais, política monetária doméstica e cenário externo”, explicou.

Costa ressaltou, no entanto, que a análise da economia nacional deve ir além do câmbio. “Apesar desse fortalecimento do real, a avaliação da conjuntura econômica do Brasil deve considerar um conjunto mais amplo de indicadores, como crescimento do PIB, controle da inflação, geração de empregos e confiança dos investidores, que podem apresentar dinâmicas distintas da taxa de câmbio”, ponderou.

O cientista político argumenta que essa valorização cambial também reflete os primeiros impactos das políticas estruturais adotadas pelo governo Lula, como a reforma tributária aprovada pelo Congresso. A simplificação do sistema de impostos e a isenção de tributos sobre a cesta básica são medidas que devem aliviar o custo de vida da população e estimular o consumo interno.

“A reforma tributária representa um passo fundamental para um sistema mais justo e eficiente. A isenção de impostos sobre produtos essenciais e a criação de um imposto de renda mais progressivo, com isenção para quem ganha até R$ 5.000, são avanços importantes para a redução das desigualdades e o fortalecimento da economia doméstica”, analisou Costa.

Ele destacou ainda que essas medidas, aliadas à manutenção do equilíbrio fiscal e ao incentivo a investimentos produtivos, têm fortalecido a credibilidade do Brasil no cenário internacional. “A política econômica do governo Lula, conduzida por Haddad, tem adotado um modelo que busca conciliar responsabilidade fiscal e crescimento sustentável. Isso gera um ambiente de maior confiança para investidores nacionais e estrangeiros, o que contribui para a valorização da moeda brasileira”, afirmou.

Para Samuel Costa, esse cenário pode marcar a retomada do Brasil como “o país da alegria e da esperança”, consolidando uma economia mais inclusiva e resiliente. “Se o país mantiver esse ritmo de ajustes e desenvolvimento, poderemos entrar em um novo ciclo de prosperidade, reduzindo desigualdades e garantindo um crescimento econômico sustentável”, concluiu.

A valorização do real, somada às reformas estruturais e políticas econômicas assertivas, sugere que o Brasil pode estar se preparando para uma fase de maior estabilidade e crescimento. Aos poucos, o país busca afastar os temores de crise e construir um futuro com mais oportunidades para a população.

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