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“Tragédia poderia ser pior”, diz mulher esfaqueada pelo marido em festa

Uma festa de aniversário que virou uma tragédia ficará marcada para sempre na memória de Cristina (nome fictício), 37 anos. Após uma discussão com o companheiro, Cleiton Gonçalves Santos, 37, a dona de casa acabou esfaqueada próximo ao pescoço. O filho dela e aniversariante, de 18 anos, ao ver a agressão, tentou defender a mãe e também foi atingido com uma facada no tórax. O caso ocorreu em Taguatinga Norte e é tratado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como tentativa de feminicídio seguido por tentativa de homicídio.

Mãe de três filhos, Cristina comemorava, ao lado de familiares e amigos, o aniversário de 18 anos do filho mais velho, no Setor G Norte. A festa começou ainda no sábado à noite e perdurou até o domingo de manhã. “Ele (companheiro) tinha bebido muito e, sempre quando ele fica bêbado, começa a indagar demais. Então começamos uma discussão e um bate-boca, até que eu disse que era para parar por ali”, contou, em entrevista ao Correio.




Durante a briga, a mulher pegou uma garrafa pequena de refrigerante e jogou contra o homem, momento em que ele foi até a cozinha da casa, pegou uma faca e desferiu contra a vítima. “Acertou perto da minha orelha. Quando meu filho viu aquela situação, se revoltou e partiu para cima dele”, disse. Os dois foram socorridos e levados ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC) sem ferimentos graves.

Prisão do agressor

Cleiton foi preso em flagrante e conduzido à 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte). Na unidade policial, Cristina solicitou medidas protetivas. “Medo dele eu não tenho, mas guardo mágoas. Tínhamos nossas discussões, mas nunca chegamos a esse ponto de violência. Ele tentou tirar minha vida e a do meu filho, que não é nada dele”, desabafou a mulher.




Cristina também é mãe de um menino de 9 anos, e de uma menina, de 2, fruto da relação com o homem. Desempregada e dependente da bolsa-família, a mulher busca, agora, por Justiça. “Só quero que pague o que fez. Poderia ter sido uma tragédia maior”, finalizou.


Fonte: Correio Brasiliense

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