segunda-feira, dezembro 23, 2024

Mais de 600 casos de dengue registrados no estado em 2019

Agevisa alerta para a importância da participação de toda a população do estado no trabalho de prevenção.

Em 2019 foram registrados 623 casos de dengue no estado, conforme dados  do Núcleo de Endemias da Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa). Em termos percentuais, as ocorrências estão em níveis semelhantes ao do ano passado, incluindo a chikungunya e a zika, doenças causadas por vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. “Pode parecer simplório, mas essas ocorrências podem ser controladas e até evitadas com a destinação correta do lixo doméstico e com o monitoramento dos recipientes que podem acumular água”, disse a enfermeira Bárbara Moura Lopes, alertando que no período chuvoso é preciso estar mais atento a esta situação.

Para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti, a Agevisa alerta para a importância da participação de toda a população do estado, em especial os gestores municipais, no intuito de desenvolver medidas preventivas de combate ao vetor das doenças. Segundo a enfermeira Bárbara Moura, cada família deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito. Aliado às campanhas e distribuição de material informativo sobre a doença, o governo convocou todos os municípios para o combate ao mosquito transmissor, em especial Alta Floresta do Oeste, Cabixi, Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Campo Novo de Rondônia, Pimenteiras do Oeste, Presidente Médici e Primavera de Rondônia, que registram maior número de ocorrências de dengue no estado.

Bárbara Lopes lembrou que a preocupação com o combate à doença é de toda a sociedade, destacando que o próprio Ministério da Saúde está convocando a população brasileira a continuar, de forma permanente, com a mobilização nacional pelo combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças que infelizmente podem contribuir com o desenvolvimento de outras enfermidades, como microcefalia, por exemplo, que incide na formação dos bebês, gerando quadros irreversíveis de desenvolvimento. “Precisamos que a população e os municípios intensifiquem suas ações de combate ao Aedes aegypti”, acentuou a enfermeira.


Com informações da Secom

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