O deputado Eyder Brasil, do PSL, disse recentemente em vídeo que não é adepto a conchavos.
Aparentemente, há exceções. Sua irmã, Elissandra Brasil do Carmo, foi admitida no dia 06 de fevereiro de 2019 na Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), órgão que integra a administração indireta do governo de Coronel Marcos Rocha (PSL).
Ela sequer completou um ano na função comissionada onde recebe no mínimo R$ 16.883,65 por mês, isto sem contar o adicional de periculosidade, que acresce mais 30% do bruto aos vencimentos, e o auxílio-alimentação, de R$ 1 mil.
Somando de fevereiro a dezembro levando em conta só o salário-base e subtraindo décimo terceiro, do Carmo, a irmã de Eyder, embolsou pelo menos R$ 185.720,15.
A redação tentou descobrir como a familiar do parlamentar conseguiu resolver a questão do ponto, vez que ela, em tese, não estaria apta a tirar férias, ao menos legalmente falando.
O Brasil 364 buscou contato com a SOPH a fim de saber se o órgão pretende custear os dias não trabalhados ou se há algum acordo interno cujo público desconheça.
Até o fechamento da reportagem, não houve retorno.
O site deixa o espaço aberto a eventuais manifestações dos citados, incluindo o diretor-presidente da SOPH Amadeu Hermes Santos da Cruz, responsável pela liberação de Elissandra do Carmo às “férias antecipadas”.
Com a palavra, o Ministério Público do Estado de Rondônia (MP/RO) em nome do procurador-geral de Justiça Aluildo de Oliveira Leite, e o Tribunal de Contas (TCE/RO), hoje presidido pelo conselheiro Paulo Curi Neto.
Fonte: Brasil364/SamuelCosta
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