Na pesquisa Quaest sobre a corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira 27, um dado explicitou o quanto o pleito paulistano poderá refletir a disputa política a nível nacional.
Trata-se da preferência dos eleitores sobre a proximidade ou não do candidato a prefeito de São Paulo com as duas principais figuras da cena política do país, nos últimos anos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo a pesquisa, 50% dos entrevistados disseram que gostariam que o próximo prefeito da cidade fosse independente, não sendo aliado de nenhum dos nomes
Já para 20%, seria preferível que o próximo prefeito fosse aliado de Lula. Um patamar muito próximo (19%) deseja, por outro lado, que o próximo prefeito seja aliado de Bolsonaro.
Os que não sabem ou não responderam somaram 2%.
Sobre o tema, a pesquisa também mostrou o potencial de apoio que Lula e Bolsonaro teriam a um candidato. Vale destacar que, na disputa por SP, Lula apoia o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), enquanto Bolsonaro já manifestou apoio à reeleição de Ricardo Nunes (MDB).
Segundo a pesquisa, 63% disseram que não votariam em um candidato desconhecido indicado por Bolsonaro. No caso de Lula, 53% disseram que não votariam em um candidato desconhecido indicado pelo presidente.
O percentual é de 50% quando a figura política que indicaria um candidato desconhecido é o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Por fim, a Quaest também buscou medir como aqueles que votaram em Lula e Bolsonaro na eleição de 2022 se comportam para o pleito paulistano.
No total, 34% dos que disseram que votaram no ex-capitão pretendem votar em Nunes, enquanto 20% demonstraram apoio a Marçal. Nesse sentido, 17% afirmaram que vão votar em Datena.
Dos que votaram em Lula, 37% afirmaram que vão votar em Boulos. Há, ainda, 18% de petistas que apoiam Datena e outros 15% que dizem que vão votar em Nunes.
A pesquisa divulgada nesta quinta foi realizada com 1.002 eleitores entre os dias 22 e 26 de junho. A margem de erro é de três pontos percentuais.
Fonte: Carta Capital
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