Donos de balneários e empreendimentos que tem como base o turismo natural em Porto Velho estão se organizando em uma associação para reunir forças e colocar um ponto final no que eles vem considerando perseguição à categoria.
Acontece que esses empreendimentos estão proibidos de exercerem plenamente suas atividades desde o mês de abril desse ano, quando o governo estadual passou a instituir decretos estipulando os termos do isolamento social no combate à pandemia de COVID-19.
Apenas o serviço de restaurante vem sendo permitido dentro da fase três do Decreto Estadual vigente atualmente, porém, até o atendimento de cozinha vem sendo reprimido nos balneários que ficam à margem da BR-364 sentido Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC).
Nesta segunda-feira (14) todos os balneários ao entorno da BR-364, que desde o início da pandemia está com o banho fechado para os clientes foram notificado por fiscais da vigilância sanitária da prefeitura de Porto Velho por estarem realizando o serviço de restaurante.
O restaurante é bastante utilizado por caminhoneiros que seguem pela rodovia, além de ser rota turística da população. Sem alternativa e com receio da perseguição, muitos donos de balneários sequer reativaram o serviço de restaurante, a exemplo do balneário rio das Garças.
Mas o contraponto que deixa o sentimento de inconformidade a esses empreendedores turísticos é o fato de que em banhos espalhados pelo território do município de Porto Velho é comum o registro de aglomerações sem qualquer cumprimento das normas de prevenção ao COVID-19.
A associação, que está em fase de instituição, se reunirá em breve com representantes públicos para buscar um meio termo que impeça de mais empresários do setor falirem, diminuindo ainda mais as opções de turismo na capital de Rondônia.
Fonte: RONDONIAOVIVO
