O ativista de direita Dhonatan Pagani é coordenador estadual do MBL em Rondônia e defensor do “Estado Mínimo” mas assumiu cargo em comissão de chefe de gabinete do vereador Rafael Maziero (PSDB) em Vilhena (RO).
O salário do militante Dhonatan Pagani é de pouco mais de 3 mil reais e está causando desconforto aos militantes do MBL e MCL em Rondônia.
A reportagem do Brasil364 está fazendo levantamentos dos demais integrantes do MBL e MCL que estão lotados em prefeituras, câmara de vereadores e principalmente no Governo de Rondônia.
O MBL mantém relação com partidos políticos
Na época de sua fundação o movimento se declarava apartidário, mas gravações de áudio reveladas em 2016 pelo portal UOL em matéria assinada pelo jornalista Vinicius Segalla mostram o líder do MBL afirmando que receberam ajuda de partidos políticos de oposição ao Governo Dilma Rousseff como DEM, PMDB, PSDB, e Solidariedade.
Em sua defesa o MBL afirmou que os áudios estão “fora do contexto” e “distorcidos”. O colunista Reinaldo Azevedo acusou o UOL de agir com má-fé, uma vez que, de acordo com o blogueiro, o portal estaria tentando transformar “uma parceria clara, necessária e admitida numa espécie de relação escusa”.
O UOL atualizou a notícia e afirmou que: “no entanto, os coordenadores do movimento negociaram e pediram ajuda a partidos pelo menos a partir deste ano. Atualmente, o MBL continua com as campanhas de arrecadação nos seus canais de comunicação, mas se define como “suprapartidário”.
Fake News
No dia 25 de julho de 2018, o Facebook excluiu diversas páginas que classificou como integrantes de uma “rede de desinformação”. Muitas dessas páginas eram ligadas ao MBL e a outros grupos conservadores como uma página relacionada ao movimento.
Fonte: Brasil364
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