
A Fifa deu mais uma demonstração neste sexta-feira (26) de tolerância zero com falcatruas no futebol ao demonstrar que todos os jogadores das seleções mundiais estão sob intensa investigação. A entidade anunciou punição financeira à federação da Malásia (R$ 2,3 milhões) e sete jogadores da esquadra nacional foram suspensos de todas as atividades por um ano após investigação revelar falsificação de documentos.
Gabriel Felipe Arrocha e Facundo Tomás Garcês (Unionistas de Salamanca), Rodrigo Julián Holgado (América de Cali), Imanol Javier Machuca (Vélez Sarsfield), João Vitor Brandão Figueiredo, Jon Irazábal Iraurgui e Hector Alejandro Hevel Serrano (trio do Johor Darul) foram condenados. Além de 365 dias sem poder jogar futebol, ainda terão de pagar multa de R 13 mil cada.
“O Comité Disciplinar da Fifa impôs sanções à Associação de Futebol da Malásia (FAM) e a sete jogadores – Felipe Arrocha, Facundo Tomás Garcés, Rodrigo Julián Holgado, Imanol Javier Machuca, João Vitor Brandão Figueiredo, Jon Irazábal Iraurgui e Hector Alejandro Hevel Serrano – por violações do artigo 22 do Código Disciplinar da Fifa (FDC) relativo à falsificação”, anunciou a entidade.
Todos os jogadores defenderam a Malásia contra o Vietnã na terceira rodada das Eliminatórias para a Copa Asiática de Seleções da Arábia Saudita 2027, em 10 de junho de 2025, com vitória malaia por 4 a 0. Após a goleada, a Fifa recebeu uma reclamação sobre a elegibilidade dos atletas e abriu uma investigação.
“Após os procedimentos regulares, o Comitê Disciplinar da Fifa avaliou todas as evidências arquivadas e impôs as seguintes sanções: A Associação de Futebol da Malásia foi condenada a pagar uma multa de R$ 2,3 milhões; os jogadores foram sancionados com uma suspensão de 12 meses de todas as atividades relacionadas ao futebol; além disso, a questão da elegibilidade dos jogadores para jogar pela seleção representativa da Malásia foi encaminhada pelo Comitê Disciplinar da Fifa ao Tribunal de Futebol da Fifa para consideração”, revelou as punições a entidade.
Apesar da divulgação das penas, cabem recursos para a Federação da Malásia e também à defesa dos atletas.
Fonte: O dia
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