O Singeperon vem a público emitir uma nota referente ao triste episódio envolvendo um agente penitenciário e um médico.
Segundo informações, o agente penitenciário e o médico teve um momento de discussão e chegaram em vias de fato. O Singeperon é contra qualquer tipo de violência, também não compactua com quaisquer tipos de crimes.
Com base nos estudos realizados pelas psicólogas Ariane Tosato Luiz e Cintia Verônica Medeiros De Morais, o estresse no ambiente de trabalho pode impactar de maneira negativa na saúde dos trabalhadores, gerando ansiedade, desmotivação, ou até mesmo uma depressão.
Os agentes penitenciários mantêm contato direto com os apenados, suas rotinas são repletas de incertezas e tensões, tanto por suas vidas estarem constantemente em risco quanto por sua saúde estar ameaçada em alguns casos. O ambiente penitenciário não é muito agradável, pois se trata de um espaço físico constituído por muralhas, pavilhões, celas, galerias extensas e muitas grades de ferro.
Sendo assim, a Psicologia tem atuação interdisciplinar nas organizações e busca compreender e resolver questões que podem interferir no bem-estar dos indivíduos, já que as organizações podem ser consideradas sistemas sociais muito complexos.
O Singeperon destaca ainda que, o governo de Rondônia não vem cumprindo a resolução do Nº 1, de 24 de junho de 2016, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que aprovou as diretrizes nacionais para a criação, implantação e manutenção de programa e políticas de atenção à saúde e qualidade de vida dos servidores em serviços penais. A resolução em seu artigo 1° diz:
Art. 1º Ficam estabelecidas as diretrizes nacionais para criação, implantação e manutenção de programa e políticas públicas de atenção à saúde e qualidade de vida dos servidores penitenciários, cujo objetivo é identificar e implementar ações de proteção à saúde do servidor com ênfase na promoção da saúde e prevenção de agravos, tratamento e reabilitação física e psicossocial, em decorrência do trabalho, de modo a reduzir os riscos de morte e de adoecimento precoce, com vistas à melhoria da sua qualidade de vida.
Fonte: Assessoria
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