
A Polícia Civil identificou outras sete vítimas do desabamento de um paredão em Capitólio, Minas Gerais. Com isso, só falta a identificação de mais duas pessoas. Uma já havia tido a identidade revelada. Ao todo, o acidente deixou 10 mortos. Todos estavam na mesma lancha e eram um grupo de amigos e familiares. O governador Romeu Zema (Novo) decretou luto oficial de três dias no estado.
Os identificados são:
Geovany Teixeira da Silva, de 37 anos; e Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, que são pai e filho;
Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, primo de Geovany Teixeira;
Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, e Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, que eram casados; Camila da Silva Machado, 18 anos Maycon Douglas de Osti, 24 anos, que faria aniversário neste domingo, e era namorado de Camila
E a primeira vítima a ser identificada foi Julio Borges Antunes, 68 anos, ainda na manhã de domingo (9/1).
As outras duas vítimas, a polícia aguarda o resultado de um laudo de DNA para a comprovação da identidade.
Todos os 10 mortos estavam hospedados em uma pousada em São José da Barra e a maioria vivia no interior de São Paulo. O dono do lancha também era familiar das vítimas e ficou na pousada quando eles saíram para o passeio.
As buscas foram suspensas durante a noite e retornadas na manhã desta segunda-feira (10/1). Agora por segmentos corporais e possíveis vítimas, caso existam. Porém, não há a informação de mais nenhum desaparecido. Além disso, os bombeiros estão em busca de destroços das embarcações atingidas para auxiliar nas investigações.
Investigação
Com a identificação dos corpos, a Polícia Civil se voltará totalmente para a investigação das causas dos acidente. Um inquérito foi instaurado. A Marinha do Brasil também abriu uma investigação.
O desprendimento da pedra no Lago de Furnas aconteceu no sábado (8/1) por volta das 12h. No momento, tinha em torno de 100 pessoas na área atingida pelas pedras. Pelas imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível ver que algumas pessoas tentam avisar para as pessoas que estavam mais próximas do desmoronamento, mas pelo menos duas lanchas são atingidas pelas rochas.
Nos últimos dias têm chovido muito em Minas Gerais e no mesmo dia do acidente a Defesa Civil tinha emitido um alerta para a possibilidade de cabeça d’água. Apesar disso, a Polícia Civil ainda não sabe se o acidente foi causado pela chuva.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), disse em entrevista coletiva que não existe nenhuma análise de risco geológico na região e que nenhum acidente do tipo nunca tinha acontecido.
O turismo aquático na cidade foi fechado até serem apuradas as causas do acidente.
Fonte: Correio Brasiliense
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