Porque tanto interesse de professores de serem diretores do CRF-RO

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Nesta eleição para conselheiros e diretores ao CRF-RO, tem um grupo que está fechado somente com professores. Porque tanto interesse? A verdade é só uma: Lobby. Sabem o que é Lobby. Deixamos te explicar.

Segundo Said Farhat, lobby é “toda atividade organizada, exercida dentro da lei e da ética, por um grupo de interesses definidos e legítimos, com o objetivo de ser ouvido pelo poder público para informá-lo e dele obter determinadas medidas, decisões, atitudes”.

Ou seja, a intenção é clara de participar da vida do conselho regional para se beneficiar profissionalmente, pouco importando as demandas da classe farmacêutica.

Quer um exemplo? O atual vice presidente do CRF-RO é professor de uma faculdade na cidade de ariquemes. Estranhamente este diretor fez uma parceria com um instituto de ensino voltado para a área farmacêutica.

E nesta parceria rendeu um curso de injetáveis. Mas para isso um determinado “determinado” consultor teve ligar para cada profissional farmacêutico divulgando o determinado evento que seria PAGO!

Teve muito farmacêutico que reclamou. Ora, quem forneceu o número de telefone sem a devida permissão para que fosse divulgado este evento? Farmacêuticos se sentiram vulneráveis pensando o que estariam fazendo de fato com seus dados pessoais.

Mas não é só isso. Muito deles além de professores são coordenadores de curso de farmácia. E utilizam seus cargos para fazerem eventos em parcerias com instituições, consequentemente há mais captação de possíveis alunos para cursos de pós graduação e tudo mais que houver de oferta.

Tem até um caso interessante. Muitos desses professores se posicionam inclusive contra o ensino EAD. Mas no mínimo existem dentro deste grupo 3 professores que são de uma instituição que vendem cursos de Farmácia na modalidade EAD. E pasmem! Estão lá fazendo eventos com a logomarca da empresa, divulgando em seus perfis empresariais, na maior cara lavada.

Portanto para tudo existe um interesse pessoal, pode ser desde a interesses nobres a interesses próprios. Será que a classe farmacêutica tem enxergado bem o que está acontecendo?


Fonte: Amazoniaqui