RO conquista o 2º e 5º lugar no maior concurso de café do Brasil

O resultado da premiação também demonstra que a cafeicultura de Rondônia chegou a um patamar de respeitabilidade.

Foto: Divulgação

Os Robustas Amazônicos produzidos por cafeicultores indígenas de Rondônia agora são destaques nacional. Dois cafeicultores de Rondônia foram premiados na sexta-feira (22), no Coffee of the Year 2019, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Rondônia conquistou a segunda e a quinta melhores colocações na premiação nacional de cafés da espécie canéfora (robusta e conilon), ou seja, Rondônia é destaque entre os cinco melhores cafés do Brasil.

Os rondonienses que se destacaram na maior premiação nacional de Café estavam entre os 30 finalistas: Dione Mendes Bento (segunda colocação nacional) e Wilson Nakodah Suruí (quinta colocação nacional). O resultado da premiação também demonstra que a cafeicultura de Rondônia chegou a um patamar de respeitabilidade pelos fatores plural, inclusiva, diversificada, genuína, com qualidade e sustentabilidade reconhecida nacionalmente.

O Estado de Rondônia é o quinto maior produtor de café do país e está entre os três maiores produtores da espécie canéfora (Robusta e Conilon). É importante sabermos do grande potencial de Rondônia no processo de produção de Robustas especiais ou finos.

Robusta e Conilon possuem fatores de plantas, frutos e propriedades organolépticas – cor, sabor e aroma que os diferenciam, mesmo que sejam aparentemente semelhantes.

Robustas Amazônicos reúnem as qualidades essenciais para a ‘terceira onda do café’, pelos seus aromas e sabores, que até então não era dada a atenção merecida e pouco explorado.

COFFEE OF THE YEAR

O concurso e a premiação Coffee of the Year (COY) elege os melhores cafés arábica e canéfora do Brasil por meio de voto popular e da avaliação profissional de juízes nacionais. Criado em 2012, o COY tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, incentivando assim, o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café.

O concurso conta com duas fases. A primeira consiste em receber as amostras de produtores de todo o Brasil, que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute). Na segunda fase, as 180 melhores amostras participam das mesas de cupping durante o evento e são provadas por compradores nacionais e internacionais.

Destas amostras, as 15 melhores classificadas são preparadas e disponibilizadas para degustação às cegas e voto do público (10 amostras de arábica e 5 de canéfora). A revelação e premiação da amostra mais votada acontece no último dia do evento no auditório principal e com a presença dos visitantes. O concurso é voltado para produtores de todas as regiões do Brasil.

A revelação e premiação do melhor café do ano é aberta ao público e conta com tradução simultânea.


Fonte: DIÁRIO DA AMAZÔNIA