O segurança Jamerson Rodrigues Martins, que aparece nas filmagens do circuito de segurança da borracharia do posto de combustíveis Parada Grande, localizado no setor 12 de Vilhena, tentando contra vida do companheiro de sua ex-esposa, falou com a reportagem do Folha do Sul Online e relatou os motivos que o levaram a “perder a cabeça” e quase cometer uma loucura.
Segundo Jamerson, que se diz arrependido e que agiu de “cabeça quente”, ele está separado da esposa da vítima há mais de um ano e jamais se opôs a seus relacionamentos, já tendo ele mesmo se envolvido com outras mulheres.
Porém, a cerca de 10 meses, ele descobriu que o atual marido de sua ex tentou molestar sua filha de apenas 10 anos e acabou ficando com as crianças, após a mulher proteger o acusado e optar por entregar os filhos a ele.
Desde então, Jamerson afirma nunca mais ter tido paz, pois jamais “engoliu” a atitude do padrasto das crianças, que chegou a sair da cidade por um tempo, para fugir dele e mesmo assim ambos trocavam ofensas e ameaças por telefone, até que na tarde de quarta-feira, 06, a situação saiu do controle e quase virou uma tragédia.
“Graças a Deus não matei ele, mas qualquer pai que seja homem de verdade, tenho certeza que faria o mesmo que eu, pois a minha ex comprou até um celular pra minha filha pra ela poder negar o que ele fez, e que ela mesma contou pra uma prima”, relatou o segurança.
Jamerson afirmou ainda que nem a família da ex apoia o relacionamento dela, pois acreditam fielmente que ambos se uniram para comprar o silêncio da menina, com medo de serem presos e que a ex tentou agredir a filha quando soube dos fatos, afirmando que era um complô dela com o pai para destruir sua felicidade.
“Ela só não deu a nossa casa para um advogado pra defender o marido porque a irmã dela não deixou”, afirmou.
Por fim, Jamerson relatou que vai se apresentar à polícia porque não é bandido, apenas agiu por raiva, por ver que o homem que segundo ele tentou violentar sua filha, tem a possibilidade de sair impune por causa da negligência da mãe de seus filhos.
“Até a psicóloga estranhou a mudança na versão da minha filha e por causa de tudo o que a minha ex colocou na cabeça da menina, aquele cara não vai pagar pelo que fez. Sei que não tenho o direito de tirar uma vida, mas não sou um assassino, sou apenas um pai desesperado”, concluiu Jamerson, apresentando o registro da ocorrência de estupro de vulnerável consumado registrado por ele, contra o marido da ex no dia 24 abril de 2020.
Fonte: Folha do Sul
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