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SUCESSÃO ELEITORAL, EM EVIDÊNCIA E APREÇO NO BRASIL, Por Juvenil Coelho

Tal como se diz no jogo de xadrez, o tabuleiro está armado sobre a mesa, as peças estão expostas, em franco e perspicaz movimento. Assim também se movimentam os disputantes, entrelaçados na busca incessante por melhor posicionamento de suas peças, com os olhos voltados para o colossal xeque-mate.

A singela diferença entre esse jogo e as tramas da política está nas estratégias: no jogo político, os manipuladores das peças são as próprias cabeças pensantes — que, por sua vez, se digladiam pela disputa de poder. Trata-se, sim, de confrontos por espaço e por posições privilegiadas, em tempos muitas vezes indefinidos.

Ainda assim, os paralelos não se tornam inviáveis, pois em ambas as modalidades exige-se dos operadores: inteligência fenomenal, audácia, vigor, temperança e tantos outros predicados.

É um exemplo trivial, mas válido, já que estamos a algumas jardas do pleito de 2026. Mesmo assim, já se vislumbra um referencial indispensável na semelhança entre os embates do xadrez e os da política.

Observa-se, neste momento, uma disputa antecipada pelas duas cadeiras no Senado Federal, em cada uma das 27 unidades da federação. Muitos nomes já se articulam e se apresentam como fortes postulantes a esses tão cobiçados assentos da Câmara Alta.

Ao mesmo tempo, é visível a movimentação dos pré-candidatos, envolvidos nessa “ginástica” política, tentando se consolidar como potenciais e competitivos concorrentes. Sem citar nomes, muitos já esboçam fôlego e preparo.

É preciso reconhecer que a competição será árdua e duradoura, exigindo dos envolvidos prudência e maestria. Afinal, estamos apenas no começo de uma corrida que promete ser uma das mais acirradas da história republicana.

O que não pode faltar nos próximos meses é disposição, estratégia e muitos cálculos — não apenas aritméticos, mas também políticos. Evidente que os recursos humanos e financeiros têm peso, a ponto de influenciarem e até distorcerem tendências consistentes no afunilamento da campanha.

No fundo, o que se pretende afirmar é que estamos na eminência de uma das eleições parlamentares mais engenhosas dos últimos tempos, cujo resultado final promete impactar profundamente a estrutura do país.

Portanto, que o eleitor esteja atento e faça a melhor escolha.

Como diz o jargão popular: “Quem for mais esperto, pode chorar menos.”

Bola pra frente, Brasil!

O autor é jornalista e consultor do Instituto Phoenix de Pesquisa Descritiva.

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