Antes de encerrar seu mandato na Câmara de Ji-Paraná e assumir o cargo de vice-prefeito na segunda maior cidade de Rondônia, o vereador Joaquim Teixeira apresentou proposta que, segundo os próprios parlamentares, é um “pacote da maldades”.
A iniciativa do parlamentar, que neste ano foi escolhido, numa chapa puro sangue, vice-prefeito ao lado do ex-vereador Izaú Fonseca (MDB), que vai administrar o município, impõe aos jiparanaenses um aumento de mais de 113% na taxa de coleta de lixo.
Ironicamente, o prefeito anterior, Marcito Pinto, do PDT, foi parar na cadeia, em ação da Polícia Federal, justamente por envolvimento num esquema de propinas ligado à coleta do lixo em Ji-Paraná. Antes de ser preso, o empresário era considerado favorito para se reeleger prefeito.Além da exorbitância do reajuste, os vereadores irão votar, amanhã, outra proposta que está causando revolta entre a população: o salário do prefeito vai subir dos atuais R$ 13.416,00 para R$ 24.148,80, ou seja, 80% a mais.
O reajuste de salário do autor da proposta é ainda mais escandaloso: Joaquim Teixeira salta de R$ 9.100,00 para R$ 20.526,48 (137% de aumento). Secretários municipais vão dos atuais R$ 9.100,00 para R$ 11 mil (11,9% a mais) e os vereadores sobem de R$ 9.031,50 também para R$ 11 mil (disparada de 55,5%).
Em comparação com estes aumentos, o valor do IPTU subiu pouco: será reajustado em apenas 3,92% (VEJA NAS IMAGENS SECUNDÁRIAS, ABAIXO).
A sessão na qual estas matérias serão analisadas, marcada para as 9:00h deste terça-feira, 15, pode não ser da mais tranquilas e existe a possibilidade de manifestantes fazerem protestos na Câmara para barrar a “farra com o dinheiro público”.
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