A Polícia Judiciária Civil do estado de Rondônia, por meio da 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (2ª DRACO), 1ª Delegacia de Pimenta Bueno D´Oeste e Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE/PCRO) deflagrou, na manhã dessa quarta feira (30/10), a Operação Coordenada intitulada “DESCARRILHO”. Que visa dar cumprimento a 36 mandados Judiciais no município de Pimenta Bueno, sendo 18 (dezoito) Mandados de Prisão e 18 (dezoito) Mandado de Busca e Apreensão.
A ação tem como objetivo a coleta de provas à conclusão de inquéritos que tramitam em sigilo, os quais investigam crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, homicídio, lavagem de capitais, furtos e roubos praticados por integrantes de uma facção criminosa atuante em todo o estado.
As investigações iniciadas em 2018, possuem elementos suficientes para indiciar dezoito pessoas, suspeitas dos crimes acima. Apesar de alguns investigado já se encontrarem presos, mesmo dentro da unidade prisional, conseguiam articular o crime e comandar ações terroristas, de forma sincronizada, como a uma onda de ataques ocorridos em várias localidades do estado, incluindo incêndios e tentativas de explosão a veículos e prédios públicos, agindo nas cidades de Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena e Pimenta Bueno.
A primeira etapa foi nominada operação “Ordo Partium”, deflagrada em 24 de outubro (última quinta-feira) pela DRACO, nas cidades de Porto Velho, Vilhena e Ariquemes, marcando assim o “fim da festa” para as facções que estavam aterrorizando a população rondoniense. Ao todo, a Polícia Judiciária Civil deu cumprimento a mais de 70 (setenta)
Mandados Judiciais nos últimos sete dias, sendo pelo menos 57 ordens de prisão preventiva ou temporária.
EFETIVO EMPREGADO
A operação “Descarrilho” contou com a participação de mais de 50 policiais civis das regiões de Alvorada do Oeste, São Miguel do Guaporé, Mirante da Serra, Ji-Paraná e Espigão do Oeste, além das unidades que a coordenam. A SEJUS também prestou apoio à ação por meio de seu Grupo de Ações Penitenciárias (GAPE), pois na oportunidade foi realizada revista completa na unidade prisional de Pimenta Bueno.
O NOME DA OPERAÇÃO
Audaciosos e autoconfiantes, os integrantes da referida facção criminosa referiam a si próprios como “O TREM” ou até mesmo “O TREM BALA”, pois acreditavam que poderiam passar por cima de tudo e de todos. Felizmente para o povo do estado de Rondônia, os meliantes não perceberam que à sua frente estava a Polícia Judiciária Civil. O Resultado só poderia ser esse, o DESCARRILHO do trem do crime diante da força do estado.
Fonte: Assessoria
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