Governo quer Anatel como reguladora do serviço postal após privatizar Correios

A pasta deve encaminhar a proposta de privatização ao Congresso Nacional até o fim de 2020

Foto: Divulgação

Após a autorização do presidente Jair Bolsonaro para estudos com a finalidade de privatizar os Correios, representantes do governo federal já planejam transferir a responsabilidade de regulação e fiscalização dos serviços postais para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

“Demos OK para estudo da privatização dos Correios. Temos que rememorar para a população o seu fundo de pensão. A empresa foi o início do foco de corrupção com o mensalão, deflagrando o governo mais corrupto da história. Com o Foro de SP destruíram tudo nome da Pátria Bolivariana.”

Segundo a Coluna do Broadcast, do jornal Estado de S.Paulo, 1 projeto de lei será enviado ao Congresso em breve para esclarecer essas novas atribuições.

O Ministério das Comunicações, atualmente chefiado pelo ministro Fábio Faria, tem sob sua aba os serviços dos Correios. O governo pretende passar o segmento de serviços postais à agência, que também regula os serviços de telefonia e internet.

Segundo o ministro Fábio Faria (Comunicações). A pasta deve encaminhar a proposta de privatização ao Congresso Nacional até o fim de 2020. O ministro projeta que a venda pode render até R$ 15 bilhões aos cofres públicos.

“Podíamos fazer uma PEC ou 1 projeto de lei, mas optamos pelo projeto de lei que deve ser finalizado no Ministério das Comunicações nos próximos 15 dias e enviado ao Palácio do Planalto para ajustes. Até o fim do ano, o Executivo terá feito e entregue o seu dever de casa e o projeto estará no Congresso para ser aprimorado pelos deputados e senadores”, disse ele em entrevista ao site Bloomberg, publicada nessa 5ª feira (24.set.2020).

Ao participar de transmissão realizada pelo site de investimentos Traders Club em 16 de setembro, Faria citou 4 empresas que demonstraram interesse nos Correios. São elas: Magazine Luiza; a gigante do e-commerce Amazon; e as especializadas em logística DHL e FedEx.


Fonte: PODER 360